Incógnito: Diário de Bordo

Também desenvolvi um logo para a Visual Novel, me baseei no fato da floresta ser o cenário principal da trama e a casa do monstro incógnito, por isso usei os galhos secos e a mão que está em uma posição de desespero. Ideia de logo para aplicação no jogo e nas peças gráficas As cores utilizadas também remetem momentos da história, como o vermelho que faz referência ao sangue, o preto da noite, o cinza foi utilizado para dar contraste criando um fundo com camadas em referência a floresta com várias árvores.

Esses são os concepts dos dois últimos personagens da que compõem a trama, Jane Fletcher, a esposa do protagonista e o antagonista da história Incógnito. Primeiro concept de Jane Fletcher A ideia aqui era conceituar as roupas e as características físicas da personagem, abaixo algumas das referências usadas. A personagem aparece em apenas uma cena da história. Em que se mostra o fim trágico da personagem. O último personagem que aparece na história é o monstro que habita na floresta de Los Angeles, a muito ou a pouco tempo não se sabe. Primeiro concept do monstro Incógnito Foi um desafio para mim desenhar uma figura que fisicamente trouxesse essa aparência que remete a floresta e a interação que o mesmo tem com o ambiente em que vivi.  Esse personagem me levou aos olhos redondos e a boca que remete a um tronco quebrado Esse já me remeteu a deixar algumas de suas partes brilhantes com seus olhos. 

 Fui o responsável pela formatação do template da conversa de Whatsapp entre um dos garotos desaparecidos, Paul Thompson, com seu pai. Me baseei em um template real do aplicativo e o utilizei para determinar os horários, a pessoa que está mandando a mensagem e a pessoa que está recebendo. Tudo isso baseado no roteiro do Vitor Marques, que escreveu a conversa do Whatsapp.   

 Em paralelo às ideias do site, do teaser e da rede social, eu fui o responsável pela colorização dos quadros da história. Assim que William terminava os desenhos e subia os arquivos para o Google Drive, eu os coloria de acordo com a minha compreensão do que se passava.

 Ainda seguindo no campo das ideias, o teaser que será mostrado no site abrange um pouco do terror provocado pelo desaparecimento dos garotos. A ideia consiste em alguns objetos jogados ao chão, um take que capta uma árvore em frente aos objetos, ao som de áudios ao fundo pedindo por socorro e uma tela preta que indicaria o nome do projeto, Incógnito.   Junto disso, será criada uma rede social (bem provavelmente o Instagram) como forma de promoção, com alguns áudios postados para instigar o público a descobrir o que se passa.

 Após a idealização do site, também me surgiu a ideia de realizar um documentário, que consistia em trechos falados de cada integrante do grupo, em que cada um falaria o que fez e em quais processos auxiliaram.  A ideia surge principalmente para ajudar na apresentação, em que por um caso de esquecimento a respeito dos processos realizados, haveria também algo registrado para a platéia assistir.

 De três semanas pra cá, idealizei o site de nosso grupo. O formato dele segue o estilo sombrio da história, com silhuetas de árvores ao fundo.  O objetivo desse site é justamente resumir e divulgar o trabalho feito pela equipe, apresentando o teaser realizado, o documentário, o memorial interativo, a sinopse da história, dentre outros.

  Na última semana, finalizei o storyboard das histórias alternativas, esquematizando como seria a jornada do protagonista caso ele optasse por cenários diferentes dos pré-estabelecidos. Além disso, montei um esquema para ajudar o William com a compreensão da história, através de um jogo de retas e retângulos, que exibem as escolhas com as possíveis consequências trazidas dela.        Mapa das alternativas, com a legenda da importância de cada barra no canto superior esquerdo. 

Estive mergulhado em pesquisas bibliográficas durante as duas últimas semanas. De todo o material que consultei, o que melhor se relaciona com o nosso projeto é o livro Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço , de Janet H. Murray, professora de mídias digitais no Ivan Allen College, diretora associada de pesquisa no Ivan College of Liberal Arts na Georgia Tech e designer de interação reconhecida internacionalmente. Neste livro ela analisa a evolução da expressão narrativa desde suas tradições orais até o computador, defendendo este último como meio expressivo semelhante à câmera cinematográfica, e que inaugura uma nova e mais complexa dimensão para a manifestação de tais narrativas. Para tanto ela ocupa-se em delinear as características distintivas essenciais deste “novo meio"* em relação aos outros, a fim de propor um uso adequado para a contação de histórias mais dramáticas e mais profundas. Afinal, como Aldous Huxley questionou "quando o cinema deixou de...

  Após finalizar o roteiro do storyboard , aproveitei a semana para começar a fazer o roteiro das histórias alternativas, baseadas em escolhas que o protagonista da história, Mark Fletcher, tem durante sua trajetória.   Foram, ao todo, sete escolhas criadas. As primeiras não afetam muito o rumo da história em si, mas sim culminam em um término precoce da campanha, fazendo com que o jogador retroceda até a parte em que parou. Já as demais, de acordo com que o jogador se aproxima do fim da DEMO, afetam completamente o que pode acontecer no caminho de Mark até a cena final, que vai variar de acordo com sua condição física, psicológica, etc.  Apesar disso, as escolhas não deixam de ser apenas opções secundárias a uma história já pré-determinada, mas que ainda assim apresenta recursos "reservas", em caso de uma vontade diferente de quem está jogando.                                   ...

   Hoje, dia 24 de março, finalizei o roteiro que será usado no s toryboard . Usando como referência a própria história roteirizada que havia finalizado, prossegui comparando trechos para determinar o que colocaria na descrição de cada quadro. Isso, pensando também em auxiliar meu colega William, que será responsável por desenhá-los e o colega Renzo, por colori-los. 

   Hoje comecei a escrever o roteiro do s toryboard de nossa HQ. Nessa parte do projeto, trabalharei em parceria com o Renzo. Usando um pouco como base o próprio roteiro escrito por mim, estou pegando cada cena escrita no script  e determinando quantos quadros haverá em cada uma, com uma descrição específica de cada quadro.    Parece-me que será um processo trabalhoso, e dependo também do feedback do Renzo para testar sua compreensão sobre o que acabei de começar.                                         Projeto do roteiro da trama central.                                                                               Projeto do s toryboar...

 Acabo de finalizar o roteiro da trama central da HQ. Tive algumas referências no sentido de transformar o que havia escrito em prosa para um formato de história em roteiro. Um canal do YouTube, chamado "Script to Screen" me ajudou muito a como entender as emoções passadas em um script , sempre deixando claro como transpor isso em cena, sem subjetividades ou detalhes desnecessários.   Um livro que se originou de uma peça de teatro e que também vale a referência é "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", de 2016. Me auxiliou no processo de como entender a estrutura textual de um roteiro.    

Concepts Personagem Principal e Secundários Pensando nos personagens como um tudo a intenção era deixa-los familiares, algo que ao bater os olhos nos parece existir no mundo real, uma pessoa que encontramos na rua. Para compo-los com essa proposta pegamos referências reais principalmente do vestuário.  As referências vieram principalmente do cinema e das HQ"s.  Outro personagem que será secundário na história é o filho do protagonista, a ideia neste caso foi aproximar o garoto das pessoas com algo em comum como uma serie ou um game.  Scott Fletcher Os elementos utilizados foram temas jovens e populares para haver uma maior familiaridade e remeter a idade do personagem.  Outra personagem secundária que terá um grande papel de inserir o personagem principal será o de Sarah Williams.  Sarah Williams A ideia foi construir uma personagem fora de um padrão de bele...

    Ontem, no dia 13 de março, fiz a montagem do áudio relacionado ao roteiro da conversa de Whatsapp entre o pai e um dos meninos desaparecidos, que servirá como uma das partes da história principal. Utilizei o Audition para a edição, mesmo programa que havíamos usado nas aulas do professor Robson.         Utilizei fontes captadas e baixadas em sites como o FreeSound e tentei, com elas, tornar o que se passava ali algo coeso e compreensível. Além de também utilizar a minha própria voz como forma de interpretar o personagem que está passando por aquilo. 

Nos últimos dias, com novas ideias surgindo no grupo, tivemos uma que basicamente serve de apelo promocional a nossa história principal, já explicada nos diários anteriores. Essa ideia consiste na criação de um teaser. O teaser, idealizado pelo Victor Hugo, segue como se um dos personagens da história, mais especificamente um dos garotos, mandasse um áudio pro pai dizendo onde estava localizado, e coisas estranhas começariam a acontecer. Coisas que não veríamos e, portanto, apenas se manifestariam através do som.  O Victor escreveu a estrutura do que havia pensado, e eu fui a retocando para manter sentido com o que já havia escrito na história principal. Seguimos no desenvolvimento escrito da história central.

Uma coisa importante era definir o tamanho da tela para compor o projeto. Pensando no nosso alvo, os mobiles, iniciei uma pesquisa e acabei chegando à proporção 18:9 (2:1), denominada  Univisium , uma tendência de universalização dos formatos de tela já ganhando boa aderência no mercado.

"Salve, amigos! Boa tarde. Acabei de postar meu quinto registro no Diário de Bordo, mas lhes escrevo mais para comunicar uma decisão que tomei de escancarar o nosso processo, como que se estivéssemos trabalhando em um aquário. O que isso significa? Que o nosso diário de bordo, nossa agenda, nosso kanban e o que mais for possível são públicos, inclusive aptos a aparecerem no Google se pesquisados.  Primeiramente peço desculpas por estar fazendo isso democraticamente sozinho, rs, mas tenho meus motivos para tomar essa decisão com assertividade, porque ela faz todo sentido. Se pretendemos, conforme as possibilidades disponíveis, entregar uma versão digital e interativa do memorial ele precisa, para se justificar, valer-se de recursos que significam uma vantagem em relação a uma versão impressa, caso contrário não tem motivo de ser, correto? Pois pra mim a vantagem mais evidente é a possibilidade dos hiperlinks e o acesso vivo ao interior da organização do projeto. Faz...

No dia 25/02, durante a aula de DTCC, nos reunimos na ETEC e organizamos na nossa  Google Agenda as datas passadas pela professora Juliana.  Outra coisa importantíssima que fizemos foi listar, como que numa espécie de brainstorm por departamento, todas as etapas necessárias para a conclusão de grupos de processos necessários à plena realização do projeto. Fragmentamo-lo a fim de obtermos partes entregáveis, ao passo de também possibilitarmo-nos uma visão geral e macroscópica para uma gestão mais eficiente. Com as anotações em mãos organizei os dados numa ordem o mais lógica e cronológica possível para a criação de um kanban no Trello . Lá poderemos acompanhar o que precisa ser feito, o que já foi feito, o que está sendo feito e por quem está sendo feito.  Isso facilitou tremendamente a distribuição de tarefas e será crucial para direcionar eventuais tomadas de decisões.

Como a minha intenção é desenvolver a HQ como um aplicativo, a professora Juliana indicou o MIT App Inventor como plataforma para fazê-lo. Fui atrás, testei e achei incrível. Como o nome já sugere, App Inventor é uma ferramenta para desenvolvimento de aplicativos para celular e tablets. Mas ele é mais que isso, é simples e intuitivo, como o Metaverse Studio . Com duas interfaces, uma para o design e outra para os códigos, aqui a programação também acontece por meio da conexão visual de objetos. Assisti a uns tutoriais para me introduzir no workflow da plataforma e é realmente muito simplificada a sua absorção. Independente das outras plataformas que pesquisei para o desenvolvimento do conteúdo em AR (Augmented Reality ou, em português, Realidade Aumentada), MIT App Inventor já é a minha escolha como IDE (Integrated Development Environment ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado) para essa empreitada.

Desde as férias eu tenho pesquisado sobre realidade aumentada, que seria o encontro da realidade virtual com a realidade física (por exemplo, Pokémon Go! ). Quero achar alguma maneira de trazer este elemento para o projeto, seja como uma extensão transmídia da peça principal, seja como uma peça à parte para a sua promoção. Na segunda-feira (25/02) consegui testar três plataformas: o Assemblr , o Metaverse Studio e o UniteAR . O Assemblr é uma rede social, eu diria que uma espécie de Tumblr do 3D e da realidade aumentada. Possui um editor 3D próprio e aceita upload de obj (versão gratuita limitada a um único upload). Esses modelos são então visualizáveis em realidade aumentada por meio do aplicativo da rede.  O Metaverse é um aplicativo de celular, também rede social, para a utilização do que seus desenvolvedores chamam de Experiências. Estas Experiências são baseadas em Personagens que guiam o usuário a realizar determinadas ações para obter resultados. Estas ...

  Ontem, na noite de 25 de fevereiro, discutimos, em grupo, a respeito da divisão de tarefas que cada um teria, considerando também o calendário que a professora Juliana nos enviou. Fiquei encarregado de apresentar os elementos pré-textuais e a introdução do nosso trabalho, que já vem sendo feita desde o semestre passado e apenas alterada ao longo do tempo.    A respeito da história principal, que vem sendo escrita por mim, tivemos algumas ideias que podem nos auxiliar ainda mais no processo, e também torná-lo mais rápido e prático. Uma delas foi a de tornar a história em si uma "demo", como a que vemos em jogos de videogame, em que se dá apenas uma olhada em parte da narrativa. Dessa forma, se resolveriam os problemas de criar um final digno para a história que queremos mostrar, e tornaria toda a narrativa criada ainda mais envolta em mistério, que é o principal objetivo do trabalho. Um exemplo, no mundo dos games, a respeito desse conceito, é P.T. , de 2014. Ela é ...

  Para compor o monstro da história, primeiro começamos a pensar no cenário onde se passam todos os fatos narrados, no caso uma floresta, levando o tipo de ambiente em consideração chegamos a conclusão de que o personagem deve ser mais longilíneo se misturando as árvores de seu habitar natural, um ser horripilante e racional que por um motivo rapta e brinca com a mente de suas vitimas. Para tanto, recorremos a referências de personagens encontrados em jogos e histórias fantásticas.  Referência para a movimentação do personagem Estudo da referência   Nesse estudo me concentrei em capturar a silhueta evidenciando a ideia de como o personagem se movimentaria estando no solo ou mesmo em meio a vegetação Referência de compleição física do personagem Estudo da silhueta  O maior desafio encontrado é o de extrapolar o normal, ou seja, pegar o normal e desconstruir até achar um resultado "bonito" dentro do padrão horripilante. A criatura tem as fal...

 Antes de começar a escrever a história propriamente dita, tive que me basear, primeiramente, em estruturas de personagem, que são vistas em muitos filmes de terror, sem nenhuma referência explícita de obras cinematográficas no momento. Portanto, como se trataria do caso de um desaparecimento misterioso de quatro garotos e também trataria da jornada de um detetive tentando solucionar esse caso, tentei padronizar, com a ajuda do Renzo, as características que moldam a personalidade de cada integrante da história. Portanto, o detetive se enquadra mais no tipo " lobo solitário ", como um homem que perdeu tudo e agora trabalha sozinho, lutando contra seus próprios vícios e demônios. Já quanto aos garotos, eles seguem uma linha de "grupo desajustado". Haveria o líder , responsável pela maioria das decisões tomadas, o gênio , grande autor de ideias que podem salvá-los do perigo iminente que eles enfrentam, o discreto , que não é o que possui mais destaque, mas carrega uma...

Gastei uma boa energia buscando uma solução para o Diário de Bordo do TCC: uma plataforma que pudesse reunir e unificar todas as formas de registros do processo de cada integrante. A primeira tentativa foi no Wix , uma plataforma de criação de sites até que bem descomplicada, mas não consegui resolver a demanda de adicionar colaboradores com privilégios restritos aos de escritores do blog, mantendo as funções administrativas centralizadas apenas em mim, por uma questão de organização e controle. Tentei o Jimdo  mas ele também não posui essa funcionalidade (o Wix  em tese possui mas não estava rolando e preferi não gastar muito tempo tentando entender por quê). Por fim o Blogger  foi o que mais se adequou à demanda, cada integrante do grupo logará com o seu próprio e-mail para realizar seus registros, isso faz com que o autor de cada postagem seja automaticamente identificado. Hoje me dediquei a formatá-lo para que fique com uma aparência mais atraente. A id...

Obtivemos novas referências para compor o nosso repertório: o jogo Lovecraft Quest: Cthulhu Rising e o filme Blackmirror: Bandersnatch . Lovecraft Quest: Cthulhu Rising é um jogo para Android cuja interface é justamente a de uma história em quadrinhos (HQ) interativa, onde basicamente o jogador se vê num labirinto habitado por criaturas ancestrais e precisa procurar por uma saída sem ser devorado por nenhuma delas. A interatividade é bem simples e se resume a escolher para que lado ir e mais alguns poucos objetos para interagir. A sua maior relevância como referência está na forma de enquadrar pensada para telas de dispositivos móveis. Além disso ela possui animações simples e uma boa sonorização, ambos elementos viáveis e que favorecem uma maior imersão. Quanto ao filme Blackmirror: Bandersnatch ainda só consegui parar para brincar rapidamente com o início, mas funciona sob o mesmo princípio que o Lovecraft Quest: Cthulhu Rising , só que em filme e co...