#LCG003

Desde as férias eu tenho pesquisado sobre realidade aumentada, que seria o encontro da realidade virtual com a realidade física (por exemplo, Pokémon Go!). Quero achar alguma maneira de trazer este elemento para o projeto, seja como uma extensão transmídia da peça principal, seja como uma peça à parte para a sua promoção.
Na segunda-feira (25/02) consegui testar três plataformas: o Assemblr, o Metaverse Studio e o UniteAR.


O Assemblr é uma rede social, eu diria que uma espécie de Tumblr do 3D e da realidade aumentada. Possui um editor 3D próprio e aceita upload de obj (versão gratuita limitada a um único upload). Esses modelos são então visualizáveis em realidade aumentada por meio do aplicativo da rede. 


O Metaverse é um aplicativo de celular, também rede social, para a utilização do que seus desenvolvedores chamam de Experiências. Estas Experiências são baseadas em Personagens que guiam o usuário a realizar determinadas ações para obter resultados. Estas ações podem ser resolver um quiz, ir a um determinado local (com reconhecimento por GPS), descobrir uma palavra-chave, tirar uma selfie ou até mesmo uma fotografia de um objeto específico (com recursos para reconhecimento deste objeto), entre uma variedade de outras coisas. 


Uma das formas (recorrentes, pelo que observei) de utilização é a organização de caça ao tesouro, algo meio que para um jogo de realidade alternativa, nossa inspiração inicial, onde a realidade física se torna também palco de uma realidade fantástica.


O Metaverse Studio é a plataforma onde se desenvolve essas experiências, valendo-se de uma programação que se constrói com elementos visuais em vez de códigos, com uma interface que lembra a construção de um mindmap. É possível inserir personagens e itens 2D e 3D, estáticos ou animados, a partir da biblioteca do Metaverse ou fazendo o upload do seu próprio personagem. Aceita vídeos e fotos, normais e 360. Para a programação o Metaverse tem uma biblioteca dos chamados Blocos, é por intermédio deles que por exemplo se verifica e valida uma palavra-chave. Por fim, isso tudo pode ser inserido em um fundo virtual qualquer ou em realidade aumentada.
É possível criar jogos inteiros somente com esta plataforma. A sua limitação é o fato das estruturas visuais se limitarem a sempre serem formadas por um balão de fala na parte superior da tela, o personagem no centro e botões de ação na parte inferior, com pouquíssima customização para este layout.


O UniteAR é a opção que, por enquanto, mais achei se encaixar neste projeto. Funciona da seguinte maneira: você faz primeiro o upload de uma imagem, depois escolhe entre fazer o upload ou linkar um vídeo ou site, outra imagem em 2D, um modelo em 3D, entre outras opções.
A primeira imagem funciona como ativadora, como um QR code, que é lido pelo aplicativo de celular, e aí o segundo upload começa a rodar.
Pode ser útil numa ação de lançamento (na verdade, parando para pensar agora, todas essas plataformas podem ser canais para isso), ou como um braço da experiência com a HQ interativa.

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